O relatório analisa o nível de integração da perspectiva de género quer ao nível dos funcionários, quer ao nível dos deputados, no trabalho realizado nas comissões parlamentares e nas actividades do PE.
O relatório constata que também no PE, não obstante um conjunto alargado de recomendações, se verificam significativas desigualdades entre homens e mulheres, com estas a representar a maioria no grupo de funções mais baixas, e estando menos representadas ao nível das chefias de grau intermédio e de grau superior.
O relatório recomenda a integração da perspectiva de género em todos os aspectos da política da UE e sugere medidas para a sua concretização.
Muitos dos considerandos e propostas do relatório são positivas. Outras remetem para medidas de carácter administrativo que não resolvem os problemas de fundo das desigualdades identificadas. Aliás, todo o relatório olvida as reais causas que estão na origem das desigualdades entre homens e mulheres. Além disso, omite a realidade de um outro nível de trabalhadores do PE e o impacto das desigualdades que aí se verificam - trabalhadores da limpeza, segurança, restauração e outros.
Abstivemo-nos.