Este relatório prossegue, no essencial, os mesmos objectivos do relatório da União Europeia de Defesa, aprovado nesta mesma sessão. Aumento dos orçamentos de defesa do Estados Membros, financiamento e desenvolvimento da industria e investigação militar, criação de forças militares europeias, especialização das forças militares por Estado-Membro, maior cooperação com a NATO e a ambição de se tornar um bloco militar. Tudo em nome do combate ao terrorismo, à radicalização, e reforço do confronto e cerco à Rússia, obliterando qualquer análise de responsabilidades da UE em conflitos militares em regiões vizinhas.
Uma política de sangue e de morte, de guerra e destruição, promovida pela maioria do Parlamento Europeu. Uma política que alimenta a corrida ao armamento, não esquecendo o nuclear, que faz aumentar as tensões mundiais, contrariando compromissos assumidos com o tratado de não proliferação e de desarmamento, e que aumenta os riscos de um conflito militar de grandes proporções com consequências imprevistas.
Uma política que se opõe e compromete a Paz, e que não se desliga das políticas de exploração e empobrecimento dos trabalhadores e dos povos.
Evidentemente só poderíamos votar contra.