A decisão agora anunciada de atribuir a uma multinacional estes 18 slots, estas 18 faixas horárias da operação aeroportuária que até agora pertenciam à TAP Air Portugal e que passam a ser de uma multinacional de transporte aéreo é mais um rude golpe para a transportadora aérea de bandeira que compromete o futuro da TAP e o interesse nacional.
Precisamente numa altura em que a operação aérea recupera, em que a procura aumenta e é necessário dar resposta a essas necessidades de transporte aéreo quer da população, quer do turismo, aquilo que hoje se coloca é a necessidade de dar mais oportunidades para o crescimento da TAP e não fechar as oportunidades do futuro atribuindo-as a multinacionais estrangeiras.
Aquilo que é preciso é fazer frente a estas imposições que a União Europeia coloca defendendo o interesse de multinacionais, pelo contrário o que é preciso fazer é defender o interesse do País, defender o interesse da TAP e assegurar a capacidade de expansão e de oportunidades para a economia nacional se desenvolver para que a soberania se afirme, é isso que o PCP defende, não é isso que o Governo está a fazer.