O relatório aborda a revisão da estratégia da UE para a Ásia Central, na sequência da estratégia de 2007. Os países da Ásia Central têm uma grande importância geopolítica para a EU.
Não surpreende a postura de ingerência da UE sobre países terceiros, em particular para esta região. Aprofunda-se a postura de cerco à Rússia e à China, procurando pontes para os países da região que minem os desenvolvimentos de cooperação económica regionais que atentam aos interesses da UE, das suas potências e grandes grupos económicos.
Defendem-se reformas estruturais, que se devem centrar, apostólicamente, em áreas específicas de intervenção: respeito dos direitos humanos, do estado de direito, da boa governação, da democracia, de políticas de juventude e educativas, políticas de comércio, económicas, de desenvolvimento, de transportes, ambientais e de gestão da água. Claro está, forçando o alinhamento com os “valores”, “práticas”, mas sobretudo interesses da UE, numa lógica de “cooperação” unidireccional, por via, nomeadamente de acordos de livre comércio, que garantam a obtenção de condições favoráveis sobre os recursos e riquezas daqueles países.
A política energética é relevante e por detrás de floreados, sobressai o interesse a de assegurar o acesso e controlo dos recursos energéticos daqueles países.
Votámos contra.