A agressão ao Iraque, uma grosseira violação do direito internacional, constituiu um grave crime contra o povo iraquiano, contra a paz e o progresso social no Médio Oriente, contra o próprio património histórico e cultural da humanidade. Hoje, o Iraque é um país destruído, instável, com diversos problemas internos, controlado pelos interesses europeu e norte-americano.
Os que hoje falam em reconstrução, foram os que bombardearam, que destruíram zonas residenciais, mercados, hospitais, escolas e outros locais públicos com o recurso a armas proibidas, como as terríveis bombas de fragmentação. Os que hoje falam de crimes contra a humanidade, são os mesmos que legitimaram a morte de dezenas de milhares de iraquianos inocentes.
A presença militar da NATO neste país é inaceitável, como a dita cooperação militar sob pretexto do combate ao terrorismo. O Acordo que o relatório defende e a presença militar no Iraque não tem qualquer preocupação com o seu povo, a democracia, a estabilidade, ou os direitos humanos. Visa o controlo de um território geográfico e um povo, impedidindo-o de determinar o seu próprio caminho de desenvolvimento e garantir o saque de importantes recursos energéticos.
A parceria e a cooperação entre povos não se constroem com base na ocupação, no controlo e na subjugação.
Votámos contra.