A resolução desenvolve-se sem qualquer referência à importância e imperativa necessidade do respeito pela soberania política dos países beneficiários no que toca aos assuntos energéticos e que as iniciativas nesta área devem ter em consideração o contexto nacional, responder aos anseios da população e às necessidades do país.
Por outro lado, aponta como caminho para alcançar o sétimo objectivo de desenvolvimento sustentável - Assegurar o acesso confiável, sustentável, moderno e a preço acessível à energia para todos, um maior envolvimento do sector privado nos programas de ajuda ao desenvolvimento no domínio da energia. Sabemos que a lógica de mercado e de maximização do lucro tem tido consequências nefastas no acesso e aumento de custos no acesso à energia, contribuindo para fenómenos de pobreza energética de substantiva dimensão no território da UE. Segue, promovendo as parcerias Público-Privadas, via de financiamento do sector privado que garante os lucros, enquanto os trabalhadores, o povo e os Estados assumem os prejuízos da exploração.
Votámos contra.