A maior empresa de bebidas portuguesa anunciou, no passado dia 8 de Outubro, uma medida que chamou de "reajustamento" da empresa, cujo efeito prático se traduz no encerramento da fábrica de Santarém - colocando 70 trabalhadores no desemprego - e no despedimento de outros 70 trabalhadores de vários centros, com especial incidência na fábrica de Leça do Balio. Após este anúncio, a empresa tem vindo a pressionar os trabalhadores de forma inaceitável e ilegal para aceitarem a rescisão do seu vínculo contratual. Alguns exemplos dessa desta abordagem ilegal: a empresa concedeu a cada trabalhador abordado uma licença com retribuição para que possam reflectir no assunto com a família; foram-lhes retiradas ferramentas de trabalho; a empresa apresentou aos clientes outras pessoas para substituir os trabalhadores ainda em funções, entre outras abordagens inaceitáveis.
É de destacar que a Unicer, em comunicado de imprensa de Fevereiro de 2015, revelou que fechou o ano de 2014 com uma subida de 24% nos lucros (33 milhões de euros).

Assim, pergunto à Comissão Europeia:

- Que montantes de fundos da UE foram atribuídos à Unicer e com que fins?
- Quais os compromissos e garantias assumidos por esta empresa , nomeadamente de manutenção dos postos de trabalho, que levaram à mobilização de fundos da UE para a empresa?