Intervenção de João Ferreira no Parlamento Europeu

Situação em Portugal e Greve Geral de 24 de Novembro

A luta firme e combativa dos trabalhadores e do povo português constitui uma importante resposta ao programa de agressão da União Europeia, do FMI e dos seus homens de mão em Portugal. E esta resposta deve ter eco aqui, neste parlamento, onde muitas das medidas que suportam esta agressão são caucionadas.

A greve geral do próximo dia 24 será um ponto alto nesta luta. Um ponto que se segue a diversas manifestações, protestos e paralisações sectoriais dos últimos dias.

Este sábado, foram mais de 180 mil os trabalhadores da Função Pública nas ruas de Lisboa.

Na educação, na saúde, nos transportes, na segurança pública e na defesa, no mundo rural, trabalhadores, pequenos e médios empresários e populações, engrossam uma enorme corrente contra o empobrecimento generalizado, contra o roubo aos trabalhadores e pensionistas, contra o esbulho dos recursos do país.

A greve geral de dia 24 não representará um ponto final nesta luta, mas sim a sua entrada num patamar superior.

Esta é uma luta também em defesa da democracia.

Democracia que é gravemente amputada e desfigurada, quando o povo é esbulhado de instrumentos fundamentais para decidir o seu destino, para determinar do seu colectivo devir - como sucede com o criminoso programa de privatizações.

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