Intervenção de

Situação política nas Honduras

 

 

Condenamos o golpe de estado militar, de 28 de Junho passado, nas Honduras, bem como a violação permanente por parte dos golpistas dos acordos de Tegucigalpa/San José, de 30 de Outubro.

É inadmissível que os golpistas continuem uma clara estratégia de sistemáticos adiamentos e subterfúgios para adiar a restituição do poder ao Presidente Zelaya constitucionalmente eleito.

A União Europeia tem de exigir a reposição incondicional e imediata do Presidente Zelaya. Sem isso, é impossível continuar com o processo eleitoral, por este se tornar inviável e ilegítimo, já que não existem condições mínimas que assegurem aos cidadãos o exercício do direito universal ao sufrágio de forma directa, secreta e livre de coacção ou qualquer tipo de ameaça.

Impõe-se que a União Europeia e este Parlamento Europeu tomem uma posição clara de condenação e repúdio destas posições dos golpistas e se exija a imediata reposição da democracia nas Honduras, não aceitando enviar observadores europeus nem reconhecendo quaisquer resultados de eventuais eleições realizadas nas actuais circunstâncias.

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