A Administrago da TIB, a funcionar nas instalações do complexo da ex-TEBE, fechou as portas da
empresa, alegando faka de gás para as miquinas funcionarem, tendo enviado a documentação
para o subsídio de desemprego em 30 de Novembro.
0s cerca de 55 trabalhadores (45 vieram da TEBE), com 30/40 anos de antiguidade no trabalho
textil (posse de documento de salvaguarda da antiguidade originária da TEBE), têm o mês de
Novembro e horas extraordinárias por receber.
A Administração, no ato do encerramento, retirou a central informática que controlava o
funcionamento das máquinas, o que levou os trabalhadores, desde o início de Dezembro, a
manter um piquete permanente de vigilância à porta da empresa, para que nenhum outro
equipamento saia das instaiações.
Segundo os trabalhadores, o grupo familiar que geria a TIB esteve tarnhém ligado à Milopos /
Viana do Castelo, que recentemente encerrou desempregando 85 trabalhadores, e esteve
também na criação da empresa Afonso / Arcos de Valdevez, que depois de ter passado para
Administração de Gmpo Alemão, também encerrou, tendo os seus funcionários, a quem a
empresa foi vendida pelo valor sirnbólico de um euro, assumido a sua gestão.
Referem, igualmente, que a empresa tinha trabalho e uma boa carteira de clientes, disponíveis
para continuar a fazer encomendas, pelo que admitem continuar a gestão da empresa, à
semelhança da de Arcos de Valdevez, para o que contarão também com antigos funcionários /
técnicos da TEBE.
Ao abrigo das disposiç5es constitucionais e regimerrtaís aplicáveis, solicito ao Governo que, por
intermédio do Ministro da Economia e do Emprego me sejam prestados os seguintes
esclarecimentos:
1. Que avaliação tem o Ministério da Economia e do Emprego da situação económico-financeira
da empresa TIB? Que acompanhamento esta a ser feito do problema acima
descrito? Qual a legalidade do encerramento decidido pela Administração? Qual era o
estado do pagamento da TIB ao fisco e à Segurança Social?
2. Que medidas, o governo vai tomar para responder à disponibilidade dos trabalhadores de
assumirem a direção da empresa, salvaguardando 55 postos de trabalho e evitando
novos custos para a Segurança Social? Que outras medidas estão tomadas para impedir o
desmantelamento da empresa? E para saivaguardar os direitos dos trabalhadores?
3. Que conhecimento tem o Ministério da Economia e do Emprego das actividades
empresariais do Grupo familiar que é ainda titular da TI07 Que conhecimento há sobre a
situação de outras empresas do Grupo? Pensa o governo realizar uma avaliação rigorosa
sobre o comportamento no caso da TIB e de outras empresas que lhe terão pertencido,
como a Milopos?
4. Que ajudas públicas teve o Grupo familiar ao longo dos últímos 35 anos, quer ao abrigo de
programas comunitários quer de ajudas nacionais?