Concretizado que foi o autêntico massacre desencadeado pela NATO e pelas suas principais potências sobre o povo Líbio, sobram-nos os motivos de preocupação.

Cinco meses de bombardeamentos, milhares de mortos civis inocentes, infra-estruturas e equipamentos sociais destruídos, um país em ruínas - é esta a verdade inconveniente que procuram esconder os que se lançam já no saque dos recursos do país e no chorudo negócio da reconstrução. Ao mesmo tempo que repartem o petróleo e os demais recursos naturais líbios, preparam-se para reconstruir, a expensas do povo líbio e dos fundos soberanos do país, aquilo que destruíram.

O povo líbio foi e está a ser vítima de uma flagrante violação do Direito Internacional, da Carta das Nações Unidas e da própria Resolução do Conselho de Segurança 1973, que hipocritamente referia a protecção de civis. Os mesmos sobre os quais a NATO despejou as suas bombas humanitárias.

Mas como a realidade já se encarregou de demonstrar noutras situações, às agressões e à guerra do imperialismo norte-americano e europeu, os povos respondem, resistindo e lutando pela paz, pela liberdade, pela sua soberania. Tomando em suas mãos o seu destino.