Pergunta ao Governo N.º Ex. ma Sr.ª Presidente da Assembleia da República A empresa Lusofane, situada em Vila Chã de Ourique, no concelho do Cartaxo, passa por uma situação extremamente difícil, que coloca os trabalhadores e as suas famílias numa situação dramática. Trata-se de uma empresa de fabricação de tubos de plástico, outrora pertencente ao grupo CUF, que chegou a empregar 300 trabalhadores e cuja laboração se verificou ao longo de 65 anos. Em 2011, a empresa ainda faturou 20 milhões de euros. Porém, em setembro de 2012 a empresa entrou em lay-off, tendo sido declarada a falência em janeiro de 2013. O encerramento deu-se em março de 2013, tendo permanecido nas instalações um grupo de trabalhadores que assegurou a produção até junho e que atualmente vigia as instalações com o propósito de evitar a saída de equipamentos que inviabilizaria definitivamente o regresso à laboração. Atualmente, os trabalhadores da Lusofane, que já não recebem salário há muitos meses, passam por enormes dificuldades e anseiam naturalmente por uma decisão que garanta os seus postos de trabalho. O Estado português, enquanto credor (dado que o maior credor é inclusivamente a Caixa Geral de Depósitos) tem condições para conhecer aprofundadamente a situação da empresa no âmbito do processo judicial em curso e tem uma palavra a dizer quanto ao seu futuro. Nestes termos, pergunto ao Governo, ao abrigo da alínea d) do artigo 156.º da Constituição e da alínea d) do artigo 4.º do Regimento da Assembleia da República, através do Ministério da Economia e do Emprego, qual o acompanhamento que tem sido dado à situação da empresa Lusofane e quais as perspetivas de intervenção no sentido de viabilizar o seu regresso à atividade, garantindo os respetivos postos de trabalho.

Situação da empresa Lusofane

Situação da empresa Lusofane

A empresa Lusofane, situada em Vila Chã de Ourique, no concelho do Cartaxo, passa por uma situação extremamente difícil, que coloca os trabalhadores e as suas famílias numa situação dramática.
Trata-se de uma empresa de fabricação de tubos de plástico, outrora pertencente ao grupo CUF, que chegou a empregar 300 trabalhadores e cuja laboração se verificou ao longo de 65 anos. Em 2011, a empresa ainda faturou 20 milhões de euros. Porém, em setembro de 2012 a empresa entrou em lay-off, tendo sido declarada a falência em janeiro de 2013. O encerramento deu-se em março de 2013, tendo permanecido nas instalações um grupo de trabalhadores que assegurou a produção até junho e que atualmente vigia as instalações com o propósito de evitar a saída de equipamentos que inviabilizaria definitivamente o regresso à laboração.
Atualmente, os trabalhadores da Lusofane, que já não recebem salário há muitos meses, passam por enormes dificuldades e anseiam naturalmente por uma decisão que garanta os seus postos de trabalho.
O Estado português, enquanto credor (dado que o maior credor é inclusivamente a Caixa Geral de Depósitos) tem condições para conhecer aprofundadamente a situação da empresa no âmbito do processo judicial em curso e tem uma palavra a dizer quanto ao seu futuro.
Nestes termos, pergunto ao Governo, ao abrigo da alínea d) do artigo 156.º da Constituição e da alínea d) do artigo 4.º do Regimento da Assembleia da República, através do Ministério da Economia e do Emprego, qual o acompanhamento que tem sido dado à situação da empresa Lusofane e quais as perspetivas de intervenção no sentido de viabilizar o seu regresso à atividade, garantindo os respetivos postos de trabalho.

  • Economia e Aparelho Produtivo
  • Trabalhadores
  • Assembleia da República