Hoje, com a crescente mobilidade de pessoas, de animais e de bens alimentares, cresce exponencialmente o risco de emergência de doenças e de zoonoses que até aqui estavam controladas. Veja a situação da peste suína clássica ou da peste suína africana novamente presente no continente europeu.
E lamentável que neste período, a UE tenha diminuído em cerca de dez porcento as verbas disponíveis para o combate e erradicação destas doenças animais quando seria expectável um esforço à altura dos desafios da globalização. As boas palavras são sempre bem-vindas, mas de boas intenções está o inferno cheio.
Num momento em que se promove a agropecuária intensiva e se procura nivelar por baixo todas as normas de segurança alimentar e de bem-estar animal no quadro do TTIP, era bom todas estas orientações que estamos aqui a debater e possam servir de facto para alguma coisa e que este debate não seja apenas mais uma iniciativa vazia de sentido é totalmente inconsequente.