Esta resolução, embora coloque em discussão algumas medidas que podem ser positivas, não se distancia do "pacote de emprego" proposto pela CE, nomeadamente sobre as suas propostas em relação à redução dos encargos do capital com as contribuições para a segurança social dos trabalhadores, ou seja, a redução dos custos com o trabalho, a descapitalização dos sistemas de segurança social, que abrem caminho à sua privatização. Para onde diz a CE que se deve canalizar a constituição de empresas? Para esse novo sector de “oportunidade” a que chamam “economia social” e “empresas sociais”, de forma a substituírem-se os serviços públicos encerrados, transformando direitos das populações em oportunidades de negócios. O pacote de medidas apresenta ainda outras medidas como a necessidade de aumentar a flexibilidade no trabalho (horário de trabalho, bancos de horas...), posição apoiada por esta resolução, da qual nos demarcámos através do voto contra.