As informações de Junho sobre a aplicação do Fundo Europeu de Investimento Estratégico (Plano Junker) confirmam muitas das críticas realizadas aquando da sua discussão. Os rácios são irrealistas, o investimento irá concentrar-se nas regiões mais ricas e os investimentos irão promover parcerias público-privadas no domínio de infraestruturas chaves para o desenvolvimento social e económico, designadamente ao nível dos transportes e da energia.

No que toca à repartição geográfica dos investimentos, verificamos que os projectos anunciados concentram-se nos países mais ricos do centro da Europa, designadamente a França, Alemanha e Reino Unido, ficando Portugal em branco.

Pergunto à Comissão Europeia se o investimento anunciado para as PMEs diz respeito apenas a acordos firmados com instituições bancárias intermédias ou se corresponde já a investimentos concretos e o que proporção representa os investimentos concretos no total anunciado para as PMEs.

Pergunto à Comissão Europeia o que pensa fazer para garantir uma repartição mais equitativa do Fundo Europeu de Investimento Estratégico, contribuindo para a coesão territorial e evitando que países como Portugal fiquem arredados deste plano.