Intervenção de João Pimenta Lopes no Parlamento Europeu

Responder às necessidades da saúde mental exige o reforço do Serviço Nacional de Saúde

A saúde mental tem que ser encarada como um problema de saúde publica, que pode afetar uma pessoa desde tenra idade até à velhice. A garantia de uma adequada resposta, exige serviços de saúde públicos que assegurem políticas de prevenção, diagnostico, tratamento, acompanhamento e reintegração. Só o serviço público pode verdadeiramente responder a este desígnio sem fazer depender a resposta da condição económica do indivíduo.
Os efeitos cumulativos do agravamento da situação económica e social, do aumento da exploração laboral, da degradação ambiental, dos desafios que hoje se colocam na infância e na adolescência, entre outros, são particularmente marcantes.
A elevação das condições laborais, a regulação de horários, a melhoria de salários, são condição determinante para o combate à doença mental em contexto laboral.
É igualmente relevante o reforço do investimento nos serviços públicos de saúde que contemple os meios e recursos (humanos e estruturais) para o aumento da dotação financeira para a saúde mental por forma a promover a cobertura regular da saúde mental nos serviços hospitalares e de cuidados de saúde primários, sem assimetrias, respondendo às necessidades reais identificadas.

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