É evidentemente natural, positivo e desejável que se proceda a alterações na composição das comissões permanentes do Parlamento Europeu para criar os lugares necessários à entrada dos deputados da Croácia, após a adesão deste país. Como é desejável que estes possam integrar as comissões pelas quais manifestem interesse. O mesmo procedimento deve ser desenvolvido relativamente às delegações para as relações com países terceiros, criando novos lugares.
Com a entrada de novos membros do Parlamento Europeu, vindos de um novo Estado-membro, falando uma nova língua, outras questões práticas deverão ser igualmente cuidadas, nomeadamente o seu direito ao pleno respeito pelo multilinguismo, criando as condições para que os deputados croatas se possam expressar e ouvir a interpretação na sua língua, para além de ler e escrever textos oficiais no seu idioma. Estas preocupações são tanto mais relevantes quanto o actual contexto de fortes restrições orçamentais, resultantes dos cortes nestes serviços, estar a pôr em causa o respeito pelo princípio do multilinguismo, de uma forma inaceitável.