A Polonia reestruturou a sua dívida em 1991. Na altura o país beneficiou de uma redução significativa de 50% do valor nominal da dívida por parte dos seus credores do Clube de Paris. Naturalmente que estes queriam promover o governo pró-ocidental de Lech Walesa, que tinha acabado de sair do Pacto de Varsóvia, a aliança militarem entre os países do bloco soviético.
Recentemente, um relatório do FMI (IMF Country Report nº 15/186 de Julho de 2015) afirma que a dívida grega é insustentável. De acordo com o relatório isto deve-se sobretudo à recente deterioração da situação macroeconômico e financeira do país e designadamente ao encerramento do sistema bancário. O mesmo relatório afirma que, de acordo com a tendência actual, a dívida atingirá um pico de 200% do PIB em 2018, e que só um perdão de dívida muito para lá das actuais propostas da UE poderá voltar a colocar a dívida grega numa trajectória sustentável.
Pergunto ao Presidente do Conselho Europeu como avalia estes novos dados e se os mesmos poderão contribuir para o início de um processo global de resolução das dívidas soberanas dentro da União Europeia que possa permitir o relançamento do crescimento económico.