Entre outros, este relatório refere os temas: da liberdade de expressão e dos meios de comunicação social; da liberdade de religião e de consciência; da protecção das minorias; da violência contra as mulheres e igualdade entre mulheres e homens, nomeadamente do direito à saúde sexual e reprodutiva; do direito das crianças; do direito das pessoas LGBTI; dos direitos dos migrantes e dos requerentes de protecção internacional; da solidariedade na crise económica.
Embora o relatório tenha partes muito positivas, ao denunciar as políticas da austeridade, fica ainda aquém da análise profunda que urge fazer, de expor e denunciar a raiz dos problemas, e as responsabilidades da política estrutural da UE na criação desses problemas. Não podemos ainda estar de acordo com visões federalistas que defendem que a UE deve fiscalizar e sancionar os países que não cumpram os direitos fundamentais – até porque isso seria um completo contra-senso. Em relação à questão das migrações, o relatório defende, e bem, a criação de rotas seguras e legais para os migrantes mas, ao mesmo tempo, reconhece o papel da Frontex e da necessidade de maior controlo fronteiriço, com que estamos em desacordo. Não obstante várias discordâncias com o relatório, votámos a favor.