O relatório foca o papel que a cultura e a educação devem ter na luta contra as alterações climáticas e no desenvolvimento sustentável, apresentando propostas específicas para reduzir o impacto ambiental dos programas Erasmus+, Europa Criativa e Corpo Solidário Europeu.
Integra a visão do Pacto Ecológico Europeu(PEE), de forma a promover a ideia que a integração da dimensão sustentável nestes programas é uma condição prévia para o sucesso do mesmo. O relatório congratula-se com a alteração feita ao Erasmus+, que refere que os custos excepcionais ao fazer viagens menos poluentes podem ser reembolsados, mas critica o facto de existir o termo ‘excepcionais’, bem como o facto de 20% do valor da viagem ter de ser pago pelo estudante.
Isto contraria a ideia de inclusão do programa, devendo todos os participantes ter liberdade para escolher o meio de transporte que utilizam, sem qualquer entrave económico: o incentivo à ‘mobilidade verde’ não deve excluir potenciais participantes do programa.
Sublinha que é necessária uma elaboração de políticas conjuntas em toda a futura agenda digital e no PEE, de forma a combinar transformação digital e política ambiental, insistido na não redução dos orçamentos dos programas, já extremamente limitados. Votámos favoravelmente.