O relatório defende a criação daquilo que considera uma maior competitividade laboral no contexto da UE. É exposta a realidade de que em muitos países da UE a taxa de desemprego é muito alta; ao mesmo tempo que existem vagas de emprego por preencher ( cerca de 2 milhões).

A resposta que o relatório dá para garantir essa “competitividade” é enfatizada no documento através de duas formas: (1) A adequação dos sistemas de educação e formação às necessidades do mercado de trabalho, nomeadamente a formação dual, e o envolvimento do “mundo empresarial” da definição curricular; (2)A promoção da mobilidade, da adaptabilidade e da flexibilidade laborais. Se a primeira subalterniza o sistema educativo (direito individual e que deve responder a diversas necessidades da sociedade) às necessidades do mercado, a segunda eterniza a precariedade com a desculpa comum da necessidade de “competitividade”. Votámos contra.