O relatório sublinha a importância da educação para garantir a igualdade de género. Recomenda uma cultura escolar da igualdade de género em todos os níveis do sistema educativo, a sensibilização para as questões de género na formação de docentes, assim como de todas as categorias de profissionais que trabalham nas escolas, que sejam criados mecanismos que facilitem a promoção, implementação, monitorização e avaliação da igualdade de género nos estabelecimentos de ensino. Estamos de acordo que apenas os Estados têm capacidade para assegurar o ensino universal obrigatório e gratuito e que os cortes orçamentais na área da educação, muitos deles derivados das políticas de austeridade preconizadas pela UE, põem em perigo o ensino público, de qualidade e gratuito, contribuindo assim para o aumento das desigualdades. Estamos em completa consonância com a ideia de que todas as crianças devem ter acesso a uma educação pública, gratuita e de qualidade, sem discriminação e independentemente do seu estatuto de residência. Ou seja, na generalidade estamos de acordo com o texto do relatório embora não estejamos de acordo com a ideia de que o acesso à educação deva ser feito através de estruturas de acolhimento de crianças a preços acessíveis o que, aliás, contraria o dito anteriormente. Votámos a favor.