Indiferente às dificuldades da situação económico-social de diversos Estados- membros, o relatório insiste na necessidade de prosseguir o esforço de consolidação orçamental e o cumprimento do Pacto de Estabilidade. É uma posição cega, pelo que propusemos a sua eliminação. Aliás, o que se impõe é a suspensão imediata do Pacto de Estabilidade e uma profunda revisão dos seus objectivos, critérios e fundamentos. Igualmente discordamos da opinião de que o investimento público não é saída para a crise ou que é geralmente mal gerido e direccionado, pelo que apresentámos uma proposta de alteração que sublinha a importância do investimento público para o crescimento económico e o emprego.Algum empenhamento an resolução dos problemas sociais, a criação de emprego e o combate à exclusão social e à pobreza, implica que não se continue a considerar prioritária a manutenção da estabilidade monetária a todo o custo, quando se sabe que as consequências serão mais desemprego, restrições salariais e mais pobreza.Lamentavelmente, não passaram as várias tentativas que apresentámos visando uma profunda reformulação do relatório, pelo que o votámos negativamente.