Este relatório tem como objectivo avaliar a implementação das recomendações do Parlamento Europeu ao Banco Europeu de Investimento. Este ano é particularmente importante, dado que em 2015 o BEI viu as suas competências bastante alargadas, no âmbito da adopção do FEIE, o chamado “Plano Juncker”. Em 2015, o BEI assinou 77,5 mil milhões de euros em operações, contra 77 mil milhões em 2014, dos quais 69,7 mil milhões destinavam-se a Estados-Membros da UE e 7,8 mil milhões de euros para fora da UE. O relatório considera que: “O BEI ainda não adoptou todas as medidas necessárias em resposta às recomendações e pedidos formulados em anos anteriores; não existem informações sobre os resultados esperados e alcançados das operações do Banco no que respeita aos seus objectivos políticos transversais, nomeadamente a acção climática e a coesão; o BEI, apesar de conceder três vezes mais financiamento do que o Banco Mundial, colocou na lista negra apenas três entidades, enquanto o Banco Mundial colocou na lista negra 820; deve aumentar a transparência das intervenções do BEI quando este opera com intermediários financeiros e beneficiários e no que se refere à sua política de informação e órgãos de governação. Sublinhamos o rol de insuficiências mencionadas neste relatório, sendo certo que o mesmo peca por escasso.