Ficaram de fora do relatório referências à necessidade de canalizar fundos do BEI para o financiamento a projetos de investimento público, bem como críticas mais incisivas relativamente ao FEIE. Por outro lado, este relatório contém igualmente uma tónica pró-PPP e privatizações em sectores como o da água e da educação, havendo nalguns parágrafos um tom um tanto neocolonialista e imperialista (cf. §33). Em suma, e apesar dos pontos positivos, a defesa das PPP, da lógica privada em setores como o da água e a defesa do alinhamento da concessão de financiamento a projetos em países terceiros com os interesses geostratégicos do grande diretório e o grande capital da UE (i.e., alinhados com os seus interesses económicos e de política externa) são condenáveis e motivo de um voto contra.