Relativamente a este debate, há três notas que gostaria de salientar:

A primeira, para me congratular com a manutenção de um programa
específico, destinado à prevenção e combate à violência exercida contra
as crianças, os jovens e as mulheres e à protecção das vítimas e dos
grupos de risco. Foi uma reivindicação que apoiámos desde o início e
consideramos muito positivo que se tenha conseguido este resultado.

A segunda, para referir que, embora haja um reforço de verbas
relativamente aos Programas anteriores, lamento que a Comissão Europeia
não tenha aceite integralmente as propostas que fizemos de um maior
aumento de forma a ter em devida conta o alargamento da União Europeia
e os graves problemas de violência contra as mulheres, que persistem,
incluindo a exploração sexual e o tráfico de seres humanos.

A terceira, para apelar a que a Comissão Europeia apresente com a maior
brevidade a proposta que acordámos de uma iniciativa sobre um novo Ano
Europeu de combate à violência contra as crianças, mulheres e jovens.