Este relatório está pejado de contradições hipócritas pois se, por um lado, está marcado pelo forte interesse da UE nas questões do investimento e comércio com a China e na determinação em aceder a maiores fatias do mercado interno chinês , por outro lado, insiste de forma inaceitável na ingerência em toda a linha nos assuntos internos da China e no arrogar-se o direito de parametrizar todo um amplo leque de políticas chinesas (da economia à política religiosa, da diplomacia à defesa, passando pelos direitos humanos e a sociedade civil).
Seja na parte sobre direitos humanos, seja nas questões da segurança e do terrorismo ou dos direitos das minorias nacionais,. o texto prima pela suprema hipocrisia, que se poderia resumir à expressão: "não olhes para o que eu faço, faz o que eu prego". É um roteiro de imposição da visão e interesses da UE que votámos contra.