Daqui saudamos a intensa e persistente luta dos trabalhadores e povo francês, contra o aumento da idade da reforma, resistindo à brutal repressão a que têm sido sujeitos.

Silêncio cínico e atroz das instituições europeias ante a agressão e violação de direitos fundamentais.

E que não ignora a opção política da UE pelo aumento da idade da reforma, pressão que se mantém em Portugal.

Ao mesmo tempo que procuram minar os sistemas públicos de segurança social promovendo a sua privatização e promovem políticas de baixos salários.

O brutal aumento do custo de vida, indissociável de opções políticas da UE, tem tido impactos muito duros sobre os reformados e pensionistas em Portugal, muitos com pensões de miséria.

A dezembro de 2021, a pensão média era pouco mais de 508 euros, abaixo do limiar da pobreza.

Urgente e necessário é o aumento das pensões, acima da inflação, como propusemos no plano nacional, um aumento intercalar imediato de 9,1%, nunca menos de 60 euros.

Este sim é o caminho para dignificar quem trabalhou uma vida inteira.