Os refinadores de açúcar da UE estão a trabalhar muito abaixo da capacidade instalada devido à falta de matéria-prima (rama de açúcar), importada de fornecedores preferenciais com os quais a União Europeia tem parcerias económicas.
Cuba já beneficia de determinadas medidas de acesso ao mercado com a UE. Sucede que, de momento, não tem capacidade para as aproveitar. Um exemplo disso é a questão do açúcar de quota CXL. Cuba não tem sido capaz de vender açúcar para a UE dada a tarifa aplicada a este produto, € 98 por tonelada, que é o praticamente o preço do açúcar cubano fora do mercado da UE.
Pergunto assim à Comissão Europeia se tem conhecimento desta situação?
No quadro da melhoria das relações comerciais com Cuba, pergunto igualmente se a Comissão Europeia está disponível para anular ou suspender a tarifa CXL por parte da Comissão para que o açúcar de Cuba tenha um preço competitivo e passe a ser uma opção de abastecimento para os operadores europeus?