Estamos, hoje, na rua, em vários ponto do país, para valorizar o nosso projecto de resolução, que vai hoje a discussão na Assembleia da República, de aumento do salário mínimo nacional para 910€ no próximo dia 1 de Janeiro e que durante o ano 2024 possa chegar aos 1000€.

Esta é a questão central que devemos abordar hoje. Devemos questionar o que vai fazer o Partido Socialista, o PSD, o Chega e a Iniciativa Liberal face à nossa proposta. 

Nós estamos perante uma situação em que está mais do que demonstrado que os salários são muito baixos.

Ainda agora tivemos testemunhos de jovens trabalhadores que têm uma vida inteira de trabalho precário, com os salários muito baixos. E a isso que é preciso responder. As pessoas não podem continuar a chegar ao meio do mês sem dinheiro, algumas com contas a pagar, e em alguns casos, sem conseguir pagar essas contas. É isso que é preciso dar resposta. 

Quem trabalha, quem põe o país a funcionar, quem produz a riqueza merece e é justo que tenha aumentos de salários significativos. 

Além disso, é preciso fazer face à situação que vivemos hoje. Por isso é que nós estamos muito determinados na nossa proposta de aumento do salário mínimo nacional, porque é ela que determina e cria condições para se viver com o mínimo de dignidade, como acompanhamos a proposta da CGTP de um aumento significativo dos salários para todos os trabalhadores no próximo ano, em 15%, no mínimo de 150€. Essa é uma questão determinante. 

O aumento dos salários, hoje, é a grande emergência nacional, é essa medida que pode contribuir para fazer face a todas as pressões que enfrentamos. É nesse caminho que estamos determinados, é isso que nos preocupa neste momento.