O Banco Central Europeu está neste confrontado com o insucesso de um conjunto de medidas forma sendo tomadas ao longo dos últimos meses. No leilão de liquidez de Dezembro, o BCE disponibilizou aos bancos 400 mil milhões de euros a uma taxa de 0.15%. Estes apenas ficaram com uma pequena fração de 130 mil milhões.
Este resultado dececionante revela a necessidade de outros instrumentos, reforçando a necessidade de uma abordagem substancialmente mais agressiva de "quantitative easing", com a compra de títulos de dívida pública dos Estados Membros. Esta tem sido uma possibilidade avançada pelo próprio BCE.
Sucede que a compra de títulos de dívida pública, realizada no quadro da UE, torna-se mais complexo por razões óbvias. Posto isto, pergunto ao Governador do BCE se está ou não previsto uma operação significativa de compra de títulos de dívida pública dos Estados Membros e quais as regras e critérios subjacentes a esta operação.