Entre
importantes aspectos que rodearão o Orçamento para 2009, sublinhamos
que neste se perspectiva uma primeira revisão do orçamento comunitário,
cujos reais contornos não estão ainda totalmente definidos, embora
alguns dos objectivos já apontados sejam preocupantes.

Por outro lado, uma vez mais, face às orientações avançadas pela
Comissão e o pelo Conselho, se antevê que ocorrerá a situação já
verificada em 2007 e 2008, isto é, os limites definidos no quadro
financeiro plurianual - já de si insuficientes para fazer face às
necessidades de uma real "coesão" na União Europeia - não serão
novamente cumpridos.

Avolumam-se igualmente sérios sinais da não concretização do objectivo despesa na "coesão".

Ao mesmo tempo, insiste-se no reforço das verbas para a denominada
"acção externa" da UE, ou seja, para o reforço da sua acção em quadros
de ingerência e teatros de guerra, o que rejeitamos.

Resumindo, meios financeiros insuficientes para prioridades que
julgamos adequadas. Reforço financeiro para prioridades que rejeitamos.