No dia 23 de Julho uma Delegação do PCP esteve junto dos trabalhadores da empresa da Construção Civil em epígrafe, que desde 6ªfeira, 15 de Julho se encontravam em vigília à porta da firma, tentando evitar a saída do património (diverso equipamento para a construção civil).
Os cerca de 30 trabalhadores, alguns com dezenas de anos de trabalho na empresa, foram enviados pela entidade patronal de férias desde 11 de Julho, que se deveriam prolongar até 8 de Agosto, quando tiveram indícios de que estariam a desviar património da empresa e pela constatação da entrega das obras que tinha em curso aos respectivos proprietários. Como por outro lado, não tinham recebido ainda o salário de Junho e o subsídio de férias – sendo que pelo menos desde 2010 há atrasos no pagamento das remunerações - concluíram que algo de grave para o futuro da empresa estava para acontecer. Contactada por jornalistas, a Administração admitiu a possibilidade da Jacinto Antunes da Silva SA, “vir a encerrar”.
Um facto estranho, é a completa ausência da delegação de Braga da ACT, apesar da publicitação da luta dos trabalhadores através da comunicação social, regional e nacional, no acompanhamento do Problema. A JAS, era uma empresa que segundo os trabalhadores “trabalhava bem e fazia muitas obras públicas”.
Ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, solicito ao Governo que, por intermédio do Ministro da Economia e do Emprego me sejam prestados os seguintes esclarecimentos:
1. Que avaliação tem o Ministério da Economia e Emprego da situação descrita? Porque razão não se verificou até ao presente a intervenção da ACT?
2. Que medidas estão tomadas para salvaguardar a empresa e os postos de trabalho? Há atrasos do Estado (Administração Central e/ou autarquias municipais)? Qual o valor em dívida?
3. Recebeu a empresa nos últimos anos algum incentivo ou apoio de fundos públicos – nacionais ou comunitários?