Em Portugal, são vários os produtos que gozam de registo de denominação protegida ou indicação geográfica. Para além do vinho das diferentes regiões e outras bebidas espirituosas, na lista podemos encontrar outros produtos agrícolas, como batatas, arroz, azeitonas, bananas ou cerejas, vários tipos de enchidos e de queijos, como o da Serra ou da Ilha, doçaria tradicional, como o Bolo Negro de Loriga, entre tantos outros produtos de qualidade superior, de sabor extraordinário e que veiculam tradições locais.
É imperativo que sejam protegidas, de forma inequívoca, as produções com indicação geográfica e denominação de origem.
Se, por um lado, a promoção destes produtos é fundamental, é igualmente essencial a simplificação do processo para o registo e para a obtenção do estatuto para novos produtos, ajudando técnica e financeiramente os produtores que o pretendam fazer. Da mesma forma, não podemos esquecer o rendimento dos pequenos agricultores e produtores, em toda a cadeia de produção e que contribuem para o produto final, evitando também sobrecarregá-los com despesas desnecessárias e injustificadas.