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A recuperação há quatro anos deste município restabeleceu o percurso de trabalho, honestidade e competência que fez de Évora, nos sucessivos mandatos da CDU presididos pelo Abílio Fernandes, uma referência nacional e internacional.

Agora, com o Carlos Pinto de Sá a dar rosto a um projecto que é, como sempre, um projecto colectivo e distintivo, cá estaremos para prosseguir o trabalho e a obra deste mandato. Cá estaremos para reparar os estragos da gestão desastrosa do PS, para devolver a credibilidade perdida, para reequilibrar financeiramente uma autarquia levada aos limites da ruptura, para reconstruir o serviço público e a qualidade da sua prestação que anos de desgoverno do PS aqui deixaram.

Cá estamos com os olhos postos no futuro. Esse futuro que sempre soubemos construir em Évora.

Com uma gestão criteriosa que olha para o progresso e o desenvolvimento locais a partir do interesse das populações e da satisfação das suas necessidades.

Uma gestão que está a devolver a Évora o lugar que ocupa no panorama patrimonial e monumental, mas que o faz simultaneamente cuidando da resposta aos problemas da população do centro histórico e das freguesias da cidade e rurais.

Melhorar a qualidade de vida em Évora é, em si mesmo, condição para assegurar uma cidade capaz de atrair mais visitantes, acolher o turismo nacional e não nacional, salvaguardar a identidade desta cidade.

Faz pena ouvir os que põem em confronto desenvolvimento e resposta a necessidades básicas, que confundem investimento com despesismo, que contrapõem obras e equipamentos colectivos à também necessária resposta no plano social. Só por ignorância do que é o Poder Local se compreendem tais afirmações.

Sabemos que as autarquias não são um espaço neutro de acção política e de projectos distintos. Évora bem o sabe. Mas ninguém ouvirá a CDU a difamar ou diminuir o Poder Local democrático na expectativa que isso dê uns votos. O Poder Local é uma conquista de Abril, um espaço de transformação das condições de vida e de trabalho em prol das populações. Não uma arena de conflitos ou uma feira de vaidades.

Aqui na CDU dá-se prioridade ao debate das soluções, à construção de propostas para responder aos problemas locais, ao trabalho concreto, à realização de obra. É isso que se exige a quem tem responsabilidades e conhece a realidade. É o nosso caso.

Sempre com as populações e a sua participação. Não descobrimos agora o que há 40 anos fazemos como ninguém. Com o envolvimento real e permanente da população e das suas organizações, e não em arremedos participativos para serem notícia.

É por isso que o projecto da CDU, e o seu reconhecido trabalho, honestidade e competência são os elementos maiores de defesa e valorização do Poder Local.

É por isso que milhares de homens e mulheres de diversas correntes e opções políticas nos apoiam e nos dão força para prosseguir à frente das autarquias.

Defender o Poder Local e os meios para exercer as suas competências é defender o interesse das populações e dos concelhos.

Daí que não nos conformemos com a liquidação das freguesias e exijamos a sua devolução para garantir maior participação, proximidade e capacidade de resolver problemas.

Daí que nos batamos pela recuperação da capacidade financeira das autarquias, às quais foram retirados, nos últimos anos, mais de dois mil e setecentos milhões de euros.

Daí que nos batamos pela recuperação da autonomia do Poder Local.

O povo de Évora sabe que pode continuar a contar, como sempre contou, com o trabalho e a dedicação dos eleitos da CDU.

Como pode continuar a contar com a sua autarquia e a CDU para defender o direito à saúde, à educação, aos serviços públicos, à cultura, ao serviço de correios, ao transporte e à mobilidade.

É na CDU que a população ganha voz e intervenção para lutar pela construção do novo Hospital de Évora, cuja perspectiva foi aberta pela mão do PCP no Orçamento do Estado para 2017 e que se tornará tão mais próxima a sua realização, assegurando a sua natureza inteiramente pública, quanto mais força a CDU tiver neste concelho e no País.

Foi com a voz firme da Câmara Municipal e da CDU que se disse NÃO ao atravessamento da cidade por uma linha de caminho de ferro, que a feriria irremediavelmente, e se está a caminho de alcançar uma solução para garantir que essa via importante conviva com a cidade sem a prejudicar.

É com esta determinação que o povo de Évora pode contar para fazer reverter o processo de entrega da água pública a um sistema multi-municipal, que põe em causa o direito à água e penaliza financeiramente a autarquia e a população.

Como temos dito, não há serviço público de qualidade sem valorização dos trabalhadores das autarquias.

Os trabalhadores sabem disso. Sabem que a CDU significará sempre um compromisso sério com os seus direitos, cuja valorização se assume como uma das componentes essenciais em que assenta o seu projecto autárquico.

Os trabalhadores, e particularmente os do município de Évora, sabem que, com a contribuição decisiva do PCP, foi possível repor feriados roubados, eliminar cortes em salários e complementos remuneratórios, aumentar o subsídio de refeição, repor as 35 horas de trabalho semanal na Administração Pública, por cujo alargamento a todos os trabalhadores também do sector privado, nos continuamos a bater.

Mas também a reposição dos 25 dias de férias que o anterior governo reduziu para 22 dias. Um direito que em todos os municípios geridos pela CDU será reposto, em 2018.

Será reposto porque a CDU aproveitou a possibilidade que a autonomia do Poder Local abre de repor direitos por via de contratação colectiva. A CDU não desperdiça nenhuma possibilidade de valorizar os trabalhadores e assegurar os seus direitos.