O pinheiro manso ocupa em Portugal uma área de 176 mil hectares, sendo a espécie florestal que mais cresceu desde o inventário nacional de 2005, com um incremento de 54%.

Nos últimos 4 anos, a indústria portuguesa de descasque de pinhão que trabalhava com cerca de 120 mil toneladas de pinhas por ano e produzia cerca de 4 mil toneladas de pinhão (cerca de 90% destinada a exportação), viu a sua produção cair para menos de metade, já que o miolo extraído de cada pinha sofreu uma redução substancial, já que desde há 5 anos foi declarada a presença uma praga no território português, de Leptoglossus occidentalis, um insecto que suga o interior das pinhas.

Além de rendimento, esta indústria encontra-se a perder mercado, sendo que actualmente com os custos mais elevados e a produção em muito menor quantidade o preço do pinhão sobe, concorrendo com produto da China e do Paquistão, de menor qualidade, que chegam ao mercado a preços muito mais baixos.

Tem a Comissão conhecimento desta situação?

Se sim, que acompanhamento tem vindo a fazer desta problemática?

Que apoios comunitários poderão ser mobilizados para apoiar as autoridades portuguesas no combate a esta praga?