Os combustíveis fósseis asseguram hoje a larga maioria das necessidades de energia primária à escala mundial. No seu conjunto, mais de 80% (o petróleo 34%, o carvão 26% e o gás natural 21%).
Estes recursos, como sabemos, têm sido explorados a taxas muito superiores à sua taxa de reposição natural, pelo que se perfila no horizonte o seu inexorável esgotamento.
A situação do gás natural é comparável à do petróleo. Com a diferença que a sua distribuição se encontra mais limitada e o seu transporte e armazenamento são mais difíceis.
É urgente por isso uma diversificação das fontes de energia. Não há soluções milagrosas. É necessário que as reservas de combustíveis fósseis ainda disponíveis sejam criteriosamente geridas, com sabedoria e parcimónia.
Mas sejam quais forem as alternativas que se venham a encontrar para o aprovisionamento energético, é quase certo que o consumo global de energia terá de diminuir em relação aos níveis actuais.
É para esse cenário que nos temos, desde já, que preparar.