O Secretário-Geral do PCP num jantar, hoje, com micro, pequenos e médios empresários afirmou que "foram as políticas de destruição e liquidação da produção nacional, de protecção aos sectores dominados pelo grande capital monopolista" e a "entrega ao estrangeiro de importante património do país" algumas das razões que explicam a situação actual do país.

A divulgação pelo INE das estimativas correntes para as Contas Nacionais Trimestrais do 4º trimestre de 2011 confirmam, como já era previsível, a progressiva degradação da situação económica do país, inseparável do impacto das medidas recessivas que o Pacto de Agressão assinado em Maio contém.

Para o PCP, as medidas do Pacto de Agressão aprofundam o abismo entre a aspiração da larga maioria das mulheres em afirmar o seu papel, os seus saberes e capacidades e agravam de forma brutal as suas condições de vida e de trabalho, associado ao seu crescente empobrecimento, nomeadamente das mulheres oriundas das classes trabalhadoras.

O PCP recebeu uma delegação da ANAFRE no seguimento da imposição pelo Governo de uma reforma administrativa. Esta imposição de extinção de freguesias é uma peça de uma vasta reforma de desmantelamento do Poder Local Democrático, num autêntico ajuste de contas com as conquistas da Revolução de Abril.