Intervenção de Honório Novo na Assembleia de República

Petição solicitando que seja adjudicado de imediato o concurso do Metro para a Trofa

(petição n.º 49/XII/1.ª e projetos de resolução n.os 290/XII, 292/XII/1.ª e 295/XII/1.ª)
Sr. Presidente,
Srs. Deputados,
Começo por saudar os mais de 8000 trofenses que assinaram esta petição e dizer que ela mostra claramente o seguinte: primeiro, que os trofenses não desistem de ter metro na Trofa; segundo, que os trofenses não esquecem que há 12 anos lhes tiraram o comboio; e, terceiro, que os trofenses não esquecem que há 12 anos disseram que o metro chegava à Trofa na primeira fase da rede de construção.
Esta petição tem outra virtualidade: não vamos debater retórica, não nos vamos limitar a pronunciar palavras bonitas para o auditório ouvir. Apresentamos uma iniciativa legislativa que pretende discutir e votar uma posição da Assembleia e a verdade é que o PSD e o CDS vão ficar nas boxes, vão ficar nas «covas», porque não apresentaram nada em concreto, querem continuar a ficar pelas palavras.
Srs. Deputados, a Trofa está a ser enganada há uma dúzia de anos, primeiro pelo governo de Guterres, há 12 anos, depois pelo governo de Barroso, em 2004/2005, e voltou a ser enganada pelo governo do Partido Socialista, em 2007.
Queremos, com esta iniciativa, que seja reposta a legalidade, isto é, que a ligação à Trofa volte a integrar a segunda fase da rede do metro. Votar a favor significa respeitar a Trofa, respeitar os trofenses.
Votar contra também tem um significado muito claro: voltar a enganar a Trofa, voltar a enganar os trofenses. E tem ainda um outro significado: clarificar que quem votar contra não quer nunca mais que o metro chegue à Trofa.

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