A resolução alude a dificuldades em dar resposta aos processos recebidos, o que se deverá a uma política de racionalização dos serviços que coloca mais dificuldades à conclusão de processos. Será conveniente avaliar como evolui esta situação com a extinção do Tribunal da Função Pública (contra a qual nos manifestámos, assim como relativamente ao sentido geral das reformas que se realizaram no Tribunal de Justiça) e o aumento de juízes. O aumento do volume de trabalho tem sido a razão para aumentar o número de juízes num procedimento que beneficia alguns Estados-Membros em detrimento de outros. É referida a reforma da arquitectura judicial do Tribunal de Justiça, da qual somos críticos. O relatório refere que aguarda os resultados desta reforma, principalmente no que concerne à tramitação dos processos dentro de um prazo razoável que respeite as exigências de um processo equitativo. É referida ainda a situação da tradução e um alegado “aumento da produtividade”, que se deve segundo o relator ao controlo da externalização do trabalho e à disponibilização de novas ferramentas de apoio à tradução. Num contexto em que há poucos intérpretes e em que eles saltam da Comissão para o Parlamento, do Parlamento para o Tribunal, daí a “cooperação”. Termos e visão de que nos afastamos.