Novo estudo sobre o impacto dos neonicotinóides

Em 2013, a União Europeia proibiu por dois anos o uso de três dos novos tipos de neonicotinóides existentes no mercado. A proibição refere-se ao tratamento de sementes e abrange culturas que principalmente atraem insectos polinizadores, como as abelhas. O regulamento prevê uma reavaliação até Dezembro de 2015.

Os neonicotinóides são neurotoxinas, ou seja, substâncias que afectam o sistema nervoso, e são usadas no sector agrícola como pesticidas. A exposição a estes produtos pode ter efeitos crónicos ou agudos, podendo provocar a morte.

De acordo com notícias veiculadas pela imprensa treze investigadores reunidos no seio da Associação Europeia EASAC debruçaram-se sobre mais de uma centena de estudos sobre o impacto dos neonicotinóides sobre o ecossistema, incluindo as abelhas. Os peritos concluem que há cada vez mais evidências de que o uso de neonicotinóides, mesmo em doses reduzidas, tem consequências graves para os organismos. Os cientistas alertam igualmente que o uso actual destas substâncias não respeita a gestão integrada de pesticidas prescritas a nível europeu pondo em causa a biodiversidade em extensas áreas agrícolas.

Pergunto à Comissão Europeia se tem conhecimento deste estudo, que consequência retira das suas conclusões e como irão estas impactar sobre a actual legislação..

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