Declaração de Paulo Raimundo, Secretário-Geral, Contacto com comerciantes e população no Mercado de Moscavide

Novo ano, novos apertos

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O objetivo era, de forma simbólica, marcar essa ideia de ano novo, apertos novos.

Porque nós iniciámos o ano com um aperto sobre as rendas, um aperto sobre os preços das telecomunicações, um aperto sobre os preços das portagens, um aperto sobre o preço dos alimentos.

E o que é que isso significa? Significa a degradação da vida de cada um. 

Vamos levar amanhã à Assembleia da República uma interpelação ao Governo sobre estas matérias, sobre a degradação das condiçoes de vida, o aumento do custo de vida e as medidas concretas para fazer face a essa questão.

Ainda agora conversámos, aqui, com uma senhora que nos dizia que uma das questões fundamentais é as pessoas não terem dinheiro no bolso. Ora, como não têm dinheiro no bolso não é possível comprar, ou apenas para comprar aquilo que é indispensável.

E isto só se resolve de duas maneiras. Desde logo aumentando os salários e as pensões, que é a grande medida que se impõe, e por outro lado com medidas concretas para reduzir as despesas das pessoas.

Desde logo, como nós propusemos, travar o aumento das rendas, fixar e controlar os preços dos bens alimentares e diminuir o IVA das telecomunicações, do gás e eletricidade.

São medidas que são fundamentais, que se colocavam já no final do ano passado e colocam-se no início deste ano e sobre as quais não vamos abdicar.

Parece que vivemos em dois mundos diferentes: um apresentado pelos governantes, onde tudo está bem, e outro, o da vida concreta das pessoas que não tem nada a ver com essa realidade.

Viemos sublinhar aqui essa ideia. Novo ano, novos apertos.

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