Foi positivo que o relator tenha conseguido um compromisso em torno de uma proposta alternativa sobre a nova estratégia em matéria de política de consumidores.
Assim, ficaram melhor reflectidas as preocupações com as políticas neoliberais que estão a pôr em causa direitos fundamentais dos cidadãos e, desse modo, se procure dar maior atenção às dificuldades dos consumidores, sobretudo das camadas das populações mais vulneráveis nesta situação de grave crise económica e social que se vive em diversos Estados-Membros.
Além de campanhas de informação, da fiscalização, dos testes dos produtos, é fundamental garantir que todas as populações, designadamente trabalhadores, crianças, jovens, mulheres, migrantes, tenham rendimentos suficientes para aceder a todos os bens e serviços essenciais, como bens alimentares, serviços de saúde, de energia, transportes e de alojamento, que lhes permitam viver com dignidade.