As nomeações nas comissões especializadas reflectem uma necessária negociação, que as antecede, entre os diferentes grupos políticos do Parlamento Europeu, tendo por base o peso relativo de cada grupo em termos numéricos e respeitando o método de Hondt. São igualmente antecedidas de um processo negocial no seio de cada grupo político, entre as respectivas delegações nacionais.
O empenho e firmeza com que interviemos neste processo são inseparáveis de opções que traduzem compromissos que assumimos perante o país, os trabalhadores e o povo, de defender intransigentemente os seus legítimos interesses e aspirações. Mantemos a nossa presença em comissões que consideramos de grande importância, ligadas a sectores produtivos, a sectores estratégicos, aos trabalhadores e às áreas sociais, às mulheres e, em geral, a áreas com um profundo impacto no plano nacional.
A saber: Emprego e Assuntos Sociais; Assuntos Económicos e Monetários; Pescas; Agricultura e Desenvolvimento Rural; Indústria, Investigação e Energia; Transportes e Turismo; Direitos da Mulher e Igualdade dos Géneros. Todavia, não deixamos de acompanhar e de intervir nos trabalhos das demais comissões, tendo como critério essencial desse acompanhamento a importância do que nelas é discutido no plano nacional.
Neste plano, reiteramos a denúncia dos efeitos profundamente negativos das alterações recentemente efectuadas ao Regimento do Parlamento Europeu.