O Governo já não consegue disfarçar o seu cinismo quando se discute a indecência do aumento em dez cêntimos no subsídio de refeição – e só em 2027! – ou a atualização dos salários na Administração Pública.
A reposição do poder de compra dos trabalhadores, para compensar as perdas em mais de 20% nas últimas décadas, exige uma negociação séria com os sindicatos.
O PCP aponta objetivos fundamentais, como a valorização geral em 15% e em pelo menos 150 euros para todos, bem como a fixação do subsídio de refeição em 12 euros.
No conjunto de propostas em debate, o PCP apresenta a urgente revogação do SIADAP, um sistema de avaliação imposto pelo PS, com o apoio do PSD e do CDS, que é necessário substituir por um sistema sem quotas, formativo, transparente, equitativo e justo.
Propomos também a reposição das profissões e carreiras eliminadas pelo PS e por PSD e CDS, valorizando-as e assegurando a progressão dos trabalhadores.
Assim como o fim da inaceitável precariedade que atinge centenas de milhares de trabalhadores nas administrações e nas empresas do sector empresarial do Estado.







