Declaração de Paulo Raimundo, Secretário-Geral do PCP

Encontro com a Federação Nacional de Médicos

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O PCP recebeu hoje a Federação Nacional dos Médicos (FNAM) para fazer uma breve análise sobre a situação em que nos encontramos. Podemos dizer que há uma grande sintonia de opiniões, não só sobre a realidade em que vivemos, mas também nas medidas que são necessárias implementar daqui para a frente. Tivemos oportunidade de transmitir à FNAM esta nossa intransigência na defesa do Serviço Nacional de Saúde, naquilo que é o elo fundamental do Serviço Nacional de Saúde, que são os médicos, naturalmente outros todos profissionais, enfermeiros, técnicos e auxiliares. Mas os médicos com papel determinante. Médicos, esses, têm que ser valorizados, respeitados, têm que ser valorizadas as suas carreiras, as suas profissões, têm que ser criadas condições de trabalho, têm que se encontrar soluções para que se fixem e se possam fixar no Serviço Nacional de Saúde, para dar resposta às necessidades dos utentes, porque é para isso que os médicos lá estão.
E sublinhamos isto com as propostas concretas das quais não vamos abdicar: desde logo criar as condições para uma majoração salarial de 50%; 25% como incentivo da contagem de serviço para efeitos de reforma; mas também apoios a uma realidade nova que se coloca, apoios necessários e fundamentais para que os médicos, em particular jovens, possam ir trabalhar para sítios onde são necessários, desde logo apoios à habitação, que é um problema que se coloca em várias profissões e, naturalmente, também aos médicos. Saímos com uma grande sintonia de opiniões, como disse, uma grande confiança, porque sentimos por parte dos médicos esta vontade e determinação de, em primeiro lugar, colocar as questões do Serviço Nacional de Saúde e da resposta que o mesmo tem que dar e deve dar, porque é o único que dá resposta a todos os problemas e a todas as pessoas que vivem e trabalham no nosso país.