Nós estamos aqui, hoje, neste contacto com estes trabalhadores, trabalhadores que são de dois sectores fundamentais, de sectores operários, que têm um papel determinante no nosso dia-a-dia, na vida de todos nós.
Basta ver que a empresa que contactámos há pouco é uma uma empresa de cablagens, esta é uma empresa de peças de automóveis. Sem estas duas conjugações não há viaturas a circular, e tudo aquilo que nós vemos depende desta gente, do seu esforço.
São estes trabalhadores que põem o País a funcionar, a economia a funcionar e portanto merecem mais força, que é aquilo que nós lhes podemos dar e merecem, acima de tudo, respeito, dignidade e aquilo como podem pagar as suas contas que é mais salários.
Esta exigência de mais salários, melhores condições de trabalho, não só mas também para fazer face ao aumento do custo de vida, a segurança no trabalho, o combate à precariedade são elementos determinantes que ouvimos da boca dos trabalhadores.
A sua exigência corresponde às suas necessidades, eu diria, e que é da mais legítima justeza que se corresponda com aumento de salários, aumento de condições, para aqueles que põem o País a funcionar.