Declaração de Paulo Raimundo, Secretário-Geral

Encontro com a Associação Nacional das Unidades de Saúde Familiar

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O encontro realizado a pedido da Associação Nacional das Unidades de Saúde Familiar foi muito útil e permitiu o acesso a informação muito valiosa no cenário nacional das Unidades de Saúde Familiar. 

Já foi aqui afirmado e queria reafirmar o compromisso que partilhamos e que foi notório na conversa que tivemos, uma valorização muito grande do papel insubstituível do Serviço Nacional de Saúde e o papel determinante que os cuidados de saúde primários têm e devem ter.

Queremos também destacar a dedicação dos profissionais de saúde, médicos, enfermeiros e auxiliares, gente com compromisso muito grande, dedicado aos utentes, a resolução dos problemas que temos. 

Temos que valorizar o esforço de todos estes profissionais, que não é devidamente reconhecido e que exige um caminho diferente daquele que está em curso.

Um caminho que implica enfrentar os problemas de frente com maior investimento e maior respeito pelos profissionais, mas também em questões de incentivos e, em particular, as questões salariais e naturalmente, responder aos problemas dos utentes. Ora, o que nós temos assistido é uma trajectória que, infelizmente, vai completamente contrária a esta necessidade.

Ainda agora soubemos de que o Governo confirmou esta trajectória de encerramentos, nomeadamente num conjunto de urgências pediátricas. Nós precisamos de encerramentos, precisamos é de alargar, reforçar e criar melhores condições para os profissionais e, dessa forma, dar resposta aos utentes. 

Está na mão dos profissionais e dos utentes responder e contrariar esta errada opção, com consequências gravíssimas na vida dos utentes, para que haja uma política de abertura e de investimento e não de encerramentos, que é aquela que estamos a assistir.

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