Contacto com trabalhadores das Oficinas da CP

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Nós viemos aqui hoje às oficinas da CP no Entroncamento, esta estrutura importantíssima para o sector ferroviário, é aqui que se adaptam comboios, que se transformam comboios, é aqui que se arranjam comboios.

Um conjunto de trabalhadores muito dedicados, altamente especializados, e aquilo a que assistimos aqui é uma enorme capacidade instalada para ir muito mais além naquilo que são as necessidades do sector ferroviário nacional.

Há condições, há material, há conhecimento, há vontade por parte dos trabalhadores, há um esforço de que é possível lutar de quem nos acompanhou da administração desta unidade aqui no Entroncamento, agora é preciso que o governo também crie as condições para dar resposta às necessidades, para dar resposta às possibilidades e às potencialidades deste sector, nomeadamente criando as condições para que a própria CP tenha uma autonomia de gestão que lhes permita fazer os investimentos necessários nas infra-estrutura e dos meios.

Claro está, tal e qual como em todas as empresas, mas também aqui em particular, há uma questão de fundo central do qual não é possível passar ao lado, que é o respeito que os trabalhadores merecem, a dignidade que os trabalhadores merecem e acima de tudo as condições de trabalho e os salários.

É preciso aumentar os salários dos trabalhadores, não vale a pena andarmos com ilusões.

Esta é uma questão que é possível e que é necessário responder, e que o governo tem que dar resposta.

Eu diria mais: que no fundamental esta decisão esta concretização não está nas mãos da própria SEP,  está sim, nas mãos do Governo e das suas decisões.

E porque é preciso continuar a forçar o Governo para este justamente os salários, condição fundamental para elevar as condições de vida dos trabalhadores, fazer face ao aumento do custo de vida, mas também para pôr isso tudo a funcionar, porque são eles que põem tudo a funcionar.

Curiosamente, se estamos aqui hoje, é exactamente no dia em que o PCP comemora os seus 102 anos de vida e de existência, nada melhor do que estar em contacto com estes trabalhadores, com esta produção, com este entusiasmo, com estas capacidades.

Não há melhor forma de comemorar os cento e dois anos, seja.

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