Para conciliar os imperativos económicos aos quais estão submetidos os grandes grupos económicos transnacionais, e com o objectivo de tornar mais operativo a gestão destas empresas, a noção de "interesse de grupo" refere-se à possibilidade de uma sociedade mãe tomar decisões - ou impor decisões às suas subsidiárias - que se inscrevem no quadro de uma política global do grupo, passando eventualmente por cima dos interesses particulares das respectivas empresas filiadas.
A Comissão Europeia declarou em 2012 a sua intenção de reconhecer o conceito de "interesse do grupo", ao anunciar que iria propor uma iniciativa, neste sentido em 2014 (Comissão Europeia, Consulta sobre o futuro do direito europeu das sociedades, 2012).
Pergunto à Comissão Europeia como pensa, no quadro da regulamentação que venha a estabelecer a noção de "interesse de grupo", conciliar esta noção com a importância de preservar as pequenas empresas subsidiárias, muitas vezes localizadas em zonas desfavorecidas com os seus postos de trabalho.